Arquipélago pertencente ao Estado de Pernambuco, Fernando de Noronha é composto por 21 ilhas. No entanto, antes de Fernando de Noronha se transformar em um dos recantos mais buscados pelos turistas, o local abrigou presos comuns entre 1737 a 1942 e, depois de 1938, presos políticos do Estado Novo.
Passado esse período obscuro de sua história, o fato é que Fernando de Noronha, com o passar dos anos, resgatou sua beleza. Atualmente é um local de mergulho recreativo de nível internacional. Nas proximidades da ilha, além de fazer mergulho avançado, é possível visitar a Corveta Ipiranga, que se encontra a 62 metros de profundidade.
O arquipélago ainda possui alguns pontos de mergulho livre, tais como a piscina natural do Atalaia, o naufrágio do Porto de Santo Antonio, entre outros. Pode-se ter contato na ilha com uma variada vida marinha, que inclui peixes, recifais, tartarugas e, esporadicamente, tubarões e golfinhos.
A Ilha, que até 1982 abrigou presos, mantém diversas construções históricas intactas. Esse é o caso da Vila dos Remédios, que faz parte do principal núcleo urbano da ilha. Lá nos arredores da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, construída em 1772 pelos portugueses, encontra-se a sede da administração da ilha, o Palácio de São Miguel, as ruínas tombadas da Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios, erguida também pelos portugueses no século 18, e o Memorial Noronhense, que possui reproduções de fotos antigas e artigos que contam a parte histórica da ilha.
Outro ponto turístico importante da ilha, é a Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios, considerado a maior fortificação criada pelos portuguesas no século 18 e que serviu de presídio comum e político nas décadas de 1930 e 1940 e que durante a segunda guerra, funcionou como abrigo de soldados americanos. Vale lembrar que em Noronha sempre é horário de verão, pois seu fuso horário está uma hora adiantado em relação a Brasília.
